domingo, 1 de julho de 2007

Esperança, a última que morre.



Hoje o Partido do Trabalhadores de Araçatuba se reúne para eleger seus delgados ao seu III Congresso Nacional. De uma história bonita, rica e fundamental para a vida política atual do Brasil, o PT passar por momentos de transformações que agradam e desagram muitos que o ajudaram a fundá-lo e fazê-lo crescer. Os que estão na condição de descontentes, com o rumo do PT, se desfiliaram. Indo para as lutas do movimento popular ou se filiando a outros partidos. Já outros, os que ficaram, ainda insistem em tentar convencer o grupo majoritário do partido, sobre os equívocos do abandono dos princípios que uniram tantos em torno de um projeto revolucionário que parecia coexistir com outros mais reformadores. A situação atual é que o partido, apesar de parecer forte e caminhando como uma força política considerável no cenário federal, também se aproxima do modus vivand dos atuais partidos de direita. Sua militância, em grande parte, está desanimada com os casos de corrupção, ou acreditam que oq poderiam ter feito para contribuir, para a construção do partido, já o fizeram. Já deram sua cota de militância. O PT segue assim, então; uns acreditando numa mudança de projeto da atual, na maneira de conduzir o partido e outros apenas observando. Meio que impotentes. A alegria de ver algo bom nisso, é a manifestação, inequívoca, de que no partido há, ainda, pessoas com o desejo de ver muito mais do que mais um simples partido reformista se consolidando no cenário político brasileiro. E de que outros, ainda também, depositando suas esperanças em trazer aos trilhos, de uma maneira não reformista de se mudar as estruturas do poder. Levando o povo a ser o agente principal de transformação e não apenas uma opção de mudança na vida institucional de se fazer política. Independente de quem conseguir dirigir o PT, é saber que muitos encontraram outras maneiras de se fazer política, além da partidária. Outras forças políticas, com os ideais que fundaram esse grande partido, que lutam pela terra, pelo salário ou por moradia continuam existindo, lutando, sobrevivendo. Inclusive no fortalecimento de diversos partidos revolucinários que não se sucumbiram com o discurso da classe dominante, que há muitos conseguiram calar ou tirar das trincheiras da guerra em defesa daqueles que constrói a vida da sociedade que são os trabalhadores. A esses, meu respeito e minha admiração.
Sobre o 3º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores

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