sexta-feira, 29 de junho de 2007

Não renovação do sinal da RCTV; um exemplo a ser seguido.

Marcel Granier é venezuelano. Precisamente da aristocracia daquela sociedade. Um dos artífices do golpe realizado na Venezuela, mas que não logrou. Após continuar fazer de sua emissora um partido político e não um instrumento de comunicação (que em tese deve informar e não partidarizar), segue com sua via sacra de derrotado duplamente. Primeiro pq não conseguiu impedir do povo estabelecer sua vontade novamente elegendo o Presidente da Venezuela Hugo Chavez. Segundo porque viu impotente, o sinal de sua emissora, a RCTV, dando espaço à uma nova rede de tv (TVES) que abrirá espaço para produções locais e não apenas aos seus interesses. Para deixar bem claro, a RCTV continua com seus equipamentos e podendo continuar a transmitir sua programação através da tv por assinatura e pela net. Granier vem com sua pantomima chorar no Brasil. Irá no Senado brasileiro e onde lhe der espaço. Vai dizer que foi vítima de um sanguinário ditador e que na Venezuela não há liberdade de expressão. Suas palavras só recebem ecos nos meios de comunicação da burguesia de nossa sociedade comprometidos com seus interesses e não com a verdade. E que, a cada momento, vai perdendo sua credibilidade. É certo que o número de revistas e jornais, que têm suas assinaturas canceladas, por causa da evidência da manipulação das informações, não são divulgados. O que não tem preocupado essa gente. Basta ver o espaço que continuam dando ao episódio na Venezuela de maneira distorcida. Mesmo sabendo que as medidas foram totalmente legais. Cumprindo a legislação daquele país. As marchas dos estudantes, que protestaram contra o fechamento da emissora, em sinal aberto, correram o mundo. Mas as imagens dos venezuelanos (foto do texto), que foram a favor da medida do governo, não. Mesmo sendo ela dez vezes maior. O que ficou muito claro foi o exemplo dado pelo governo venezuelano à todas as democracias deste continente. De que as concessões públicas de tv não são vitalícias. Recado entendido e tomado ao pé da letra pelo judiciário mexicano, que revogou a legislação daquele país onde seria possível a renovação automática das concessões dos meios de comunicação. Um exemplo a ser seguido não só pelo governo brasileiro, mas pelo nosso judiciário.


Os links abaixo foram usados como referência para esse texto;

http://casadetolerancia.blogspot.com/

http://edu.guim.blog.uol.com.br/arch2007-06-03_2007-06-09.html

http://viomundo.globo.com/

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